Associação de resistências em série
Associação de resistências em série
Dois ou mais componentes de um circuito encontram-se associados em série quando um dos seus terminais é comum, isto é, o terminal positivo de um deles liga ao terminal negativo do outro e ambos são percorridos pela mesma corrente eléctrica.
Fig. 1.35 – Três resistências associadas em série. |
Uma análise cuidadosa da figura permite-nos concluir que:
a) As cargas eléctricas, que constituem a corrente, movem-se por um único «caminho» e, por isso, a intensidade da corrente (l) é constante para todas as resistências associadas.
I1 = I2 = I3 = I = const. |
b) A diferença de potencial do gerador (Utotal) é igual soma das quedas de tensão nos extremos de cada resistência.
Utotal = U1 + U2 + U3
c) Como Utotal = Rtotal . I; U1 = R1 . I; U2 = R2 . I e U3 = R3 . I, a resistência total ou equivalente da associação é igual à soma das resistências envolvidas.
Utotal = U1 + U3 + U3; ⇔ Rtotal . I = R1 . I + R2 . I + R3 . I
Pondo em evidência I no segundo membro e simplificando, obtemos:
Rtotal . I = I. (R1 + R2 + R3) ⇔ Rtotal = (R1 + R2 + R3)
d) A potência total dissipada pela associação é igual à soma das potências dissipadas por cada resistência. Quanto maior for a resistência de um resistor associado, maior a potência dissipada.
Ptotal = (P1 + P2 + P3)
Vantagens de uma associação em série: simplicidade da montagem da ligação, porque existe apenas um percurso para a energia. Apenas é necessário um único interruptor.
Desvantagens de uma associação em série: se um receptor for desligado ou avariar, todos os outros receptores deixam de funcionar. A corrente tem de ser igual em todos os receptores, para poderem funcionar.
Bibliografia
MENESES, João Paulo. F10 - Física 10ª Classe. Texto Editores, Maputo, 2017.
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