Reprodução das angiospérmicas
Reprodução das angiospérmicas
Uma
angiospérmica é um organismo diplóide que constitui a fase esporófita do ciclo
de vida. Ao atingir a maturidade sexual as angiospérmicas produzem estruturas
reprodutoras – flores.
Quando
a flor amadurece os sacos polínicos presentes nas anteras abrem-se libertando os
grãos de pólen. Ao cair sobre o estigma de uma flor da sua espécie, o grão de
pólen germina.
Nas
angiospérmicas a reprodução é sexuada com alternância de fases nucleares
(haplóide/diplóide), reproduzem-se através de flores , estas fornecem um meio
efectivo de dispersão do pólen devido à atração sobre os polinizadores em particular
as abelhas e borboletas; pois a polinização pelo vento é menos eficiente. Nas
angiospérmicas ocorre uma dupla fecundação: um dos núcleos germinativos fecunda
a oosfera e origina o zigoto diplóide e o outro une-se aos dois núcleos polares
originando a célula-mãe do endosperma com 3n (triplóide). Do zigoto forma-se o embrião
e do núcleo triplóide forma-se o endospema. O embrião e o endosperma constituem
a semente que fica encerrada no fruto (proveniente das paredes do ovário). A
semente constitui um meio valioso de adaptacão ao meio terrestre. A fecundação nas angiospérmicas e independente da água, o gametófito feminino desenvolve-se
dentro do megasporângio; o óvulo está encerrado no ovário.
Estruturas florais das angiospérmicas
ORGÃOS MASCULINOS |
ORGÃOS FEMININOS |
Estame |
Carpelo |
Saco polínico |
Nucelo |
Célula mãe dos grãos de pólen |
Célula-mãe do saco embrionário |
Grão de pólen |
Saco |
Tubo polínico |
Saco embrionário germinado |
Célula germinativa |
Sinergídeas |
Núcleo germinativo (anterozóide) |
Oosfera |
Ciclo
biológico de uma angiospérmica
Figura 5: Ciclo de vida de uma angiosperma. |
Formação das células reprodutoras
femininas (oosfera )
No
ovário existem óvulos nos quais uma célula-mãe do saco embrionário origina, por
meiose, quatro células haplóides (os sacos embrionários), das quais três
degeneram. O núcleo do saco embrionário que subsiste vai sofrer três mitoses
sucessivas no interior do ovário. Origina-se o saco embrionário (gametófito
feminino), célula com oito núcleos haplóides, quatro em cada extrermidade. Dois
dos núcleos (um de cada grupo) migram para a parte central da célula,
denominam-se núcleos polares.
Todos
os outros se rodeam de paredes celulares: os que ficam mais próximo do
micrópilo, o do meio e a oosfera. Os outros são as sinergídeas, o do extremo
oposto ao micrópilo chamam-se antípodas.
O
gametófito feminino fica dentro da parede do esporo feminino, o qual por sua
vez fica retido no interior do nucelo; o esporo feminino nunca chega a ser
completamente libertado por isso o gametófito fica retido dentro do esporófito.
Formação das células reprodutoras
masculinas (núcleo germinativo –anterozóide)
Na
antera há sacos polínicos com células-mãe dos grãos de pólen; estas sofrem uma
meiose originando quatro grãos de pólen haplóides. Cada grão de pólen divide-se
por mitose ficando com dois núcleos, um germinativo e o outro vegetativo.
Após
a polinização, o grão de pólen germina: enquanto o núcleo germinativo se divide
por mitose, dando origem a dois núcleos germinativos, o núcleo vegetativo acaba
por degenerar.
O
gametófito masculino (tubo polínico) vai servir de ponte para que o anterozóide
(núcleo germinativo) chegue a oosfera. Desse modo a fecundação é independente
da água, o que constitui do ponto de vista reprodutor, uma adaptação a vida
terrestre.
Referências
bibliográficas
- MINEDH. Módulo 2
de Biologia: Estudo e Classificação dos seres vivos do reino
plantae. Instituto De Educação Aberta e
à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
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