Revolução Industrial e o desenvolvimento da agricultura

Revolução Industrial e o desenvolvimento da agricultura

O desenvolvimento industrial contribuiu, por sua vez, para o desenvolvimento da produção agrícola.

Este desenvolvimento contribuiu, também, para a introdução de profundas alterações na agricultura, ditando o avanço deste sector:

  • A mecanização da produção: com destaque para os Estados Unidos da América e do Canadá, o que levou ao aumento da produtividade.
  • Abastecimento da Europa: algumas regiões fora da Europa como Estados Unidos da América, Canadá, Argentina e Austrália registaram um desenvolvimento notável da agricultura passando a abastecer a Europa em cereais e carnes.
  • A especialização: algumas regiões passaram a dedicar-se, especialmente, ao cultivo de certas plantas como o lúpulo e a beterraba ou à criação de certos animais.

Por outro lado, a mecanização da agricultura levou à diminuição da população rural, pois muitos camponeses foram obrigados a migrar do campo para as cidades.

Revolução Industrial e o incremento de outros sectores de produção

Um dos aspectos que caracterizou a segunda fase da Revolução Industrial foi o desenvolvimento do comércio regional e do comércio internacional devido a:

  • Aumento da produção nos diferentes sectores a partir de 1885, graças a inovações na indústria.
  • Expansão da rede ferroviária, principalmente na Europa, Estados Unidos e Rússia, também como reflexo dos progressos registados a partir de finais do século XIX.
  • Desenvolvimento na construção de estradas, pontes, túneis e surgimento de novos meios de locomoção (a bicicleta, em 1885, e o automóvel, por volta de 1900).
  • Construção de novos canais em rotas estratégicas - canal de Suez (1869), canal do Panamá (1914).
  • A navegação a vapor (1883) que acelerou as comunicações entre os continentes e fez crescer o transporte de mercadorias por todo o mundo (a utilização de frigoríficos facilita esse crescimento).

Bibliografia

SUMBANE, Salvador Agostinho. H9 - História 9ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo: 2017.

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